Fascicularia bicolor (Ruiz & Pav.) Mez

Publicou-se recentemente acerca do género Fascicularia Mez in C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(3): 627 (1894). Nomeadamente: Dezembro 1997 "The New Plantsman" pp. 232 – 238; Botanical Journal of the Linnean Society (1999), 129:315 - 332 E.
Charles Nelson & Georg Zizka e outros escreveram acerca de um estudo sobre este género que incluia 5 espécies na Flora Neotropica 14 parte 3 (1979). Em 1999 no Botanical Journal of Linnean Society vem um artigo mais técnico sobre o mesmo tema.
De acordo com o último, o género foi recentemente considerado monotípico apesar de Kew ainda aceitar a espécie F. kirchoffiana que no entanto é já considerada como sendo a F. bicolor ssp. canaliculata. São todas originárias do Chile. O aspecto em que parecem diferir é que a F. kirchoffiana é hemicritófita enquanto a F. bicolor ssp. canaliculata é tendencialmente epifítica.

F. kirchoffiana = F. bicolor ssp. canaliculata
F. litoralis = Ochagavia litoralis
F. micrantha = F. bicolor ssp. bicolor
F. pitcairniifolia foi deficientemente descrita e não é aceite

A ssp. bicolor tem área de distribuição sobreposta mas avança mais para norte entrando em áreas de clima Mediterrânico, como tal mais apta para as condições de Portugal. Na região mais a sul encontra-se a ssp. canaliculata. A ssp. bicolor é principalmente saxícola, o mesmo que litófila, ocorrendo em habitats rochosos costeiros. A sua folha é mais larga, plana e carnuda. A folha da ssp. canaliculata tem forma de meia cana. Parece preferir a floresta temperada e normalmente cresce como epífita.

Em Monserrate abunda a F. bicolor ssp. bicolor, plantada em taludes, não sendo hábito fixa-la em rochas ou troncos. É abundante apesar de a divisão de tufo ser o único método de propagação utilizado. Só ocasionalmente floresce, uma roseta entre centenas de tufos. O exemplar da foto teve o seu pico de floração no mês de Novembro de 2008.

Fascicularia bicolor (Ruiz & Pav.) Mez
Recent publications were made on the genus Fascicularia Mez in C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(3): 627 (1894). Such are: December 1997 "The New Plantsman" pages 232 – 238; Botanical Journal of the Linnean Society (1999), 129:315 - 332 E.
Charles Nelson & Georg Zizka and others wrote about a study on this genus which had 5 species in Flora Neotropica Monograph 14 part 3 (1979). In 1999 in Botanical Journal of Linnean Society there was a more technical article on the same subject.

In accordance with the last one above, the genus was recently considered monotypic in spite of Kew still accepting the name F. kirchoffiana considered to be F. bicolor ssp. canaliculata. All are from Chile. The aspect that I found that differs is that F. kirchoffiana is an hemicryptophyte species and F. bicolor ssp. canaliculata is tendencially ephypitic.

F. kirchoffiana = F. bicolor ssp. canaliculata F. litoralis = Ochagavia litoralis F. micrantha = F. bicolor ssp. bicolor F. pitcairniifolia is ill defined and is not accepted

The natural range of ssp. bicolor overlaps that of ssp. canaliculata but extends further north into areas with Mediterranean type climate, and for this reason more adequate for Portugal. The most southerly appears to be ssp. canaliculata. The ssp. bicolor is principally saxicolous, occurring in rocky habitats near the coast. It has more broad leaves, plainer and suculent. The ssp. canaliculata has caniculated leaves. It seems to prefer the temperate forest area and usually grows as an epiphyte.

In Monserrate as in the rest of Sintra, the F. bicolor ssp. bicolor is abundantly used in slopes but not fixated on rocks or tree trunks. Its abundant in spite of clump division being the only propagation method used. Only occasionally blooming, one rosete among hundreds of clumps. The specimen of the photo had it's floration peek at November 2008.

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