Estufa e Casa Branca em 1860

Green and White House in 1860

"No occupation is so delightful to me as the earth, and no culture comparable to that of the garden."

Thomas Jefferson

Rosa gallica "Complicata"

Seria um cruzamento de Rosa gallica e de Rosa macrantha do qual se sabe muito pouco. Não se assemelha de forma alguma às outras rosas gallica e podemos interrogar-nos como surge o seu nome. Nada o justifica. Produz grandes rosas bravas cor-de-rosa, adapta-se a todos os solos, nunca tem doenças, pode fazer-se dela o que se quiser. É a completa simplicidade! Arbusto ou trepadeira: 2,50m x 2,50m. Sol directo ou meia-sombra, sebes. Diâmetro das flores: 10cm, 5 pétalas. Frutos. Perfume**(intenso). Só floresce uma vez por ano.

in Rosas Antigas e Silvestres de Eléonore Cruse

Rosa gallica "Complicata"
It's probably a cross between Rosa gallica and Rosa macrantha of which very little is known. It doesn't resemble in any aspect the other gallica roses and one can ask himself how it got it's name. Nothing justifies it. Poduces big wild pink roses, adapts to any soil, never has diseases, one can do whatever wants of it. It's the complete simplicity! Shrub or creeper: 2,50m x 2,50m. Direct sun or half-shadow, hedges. Flower diameter: 10cm, 5 petals. Fruits. Perfume** (intense). Only flowers once a year.

translated by the author from Rosas Antigas e Silvestres by Eléonore Cruse

Rosa multiflora "Inermis"

Roseira multiflora. Uma roseira-brava, com um vigor surpreendente, originária do Japão e da Coreia, introduzida em 1862. Os viveiristas seleccionaram os melhores clones, entre os quais este, inerme, para servir de porta-enxertos em terrenos ácidos. Esta descoberta permitiu aos produtores criar numerosas trepadeiras carregadas de cachos de pequenas rosas com um perfume doce e frutado.
Arbusto: 3m ou trepadeira até 7m. Sol directo ou meia-sombra. Diâmetro das flores: 2 cm, 5 pétalas. Frutos. Perfume* (leve). Só floresce uma vez por ano.

in Rosas Antigas e Silvestres de Eléonore Cruse

Rosa multiflora "Inermis"

Multiflora rose. A wild shrub rose with astonishing growth, native from Japan and Corea, Intoduced in 1862. The nursery men selected the best clones, among this one, prickless, to serve as a grafting stock in acidic soils. This discovery allowed the producers to raise many creepers loaded with bunches of tiny roses with a sweet fruty scent.
Shrub: 3m or creeper to 7m. Direct sun or half-shadow. Flower diameter: 2cm, 5 petals. Fruits. Perfume* (light). Only flowers once a year.

free translation by the author from Rosas Antigas e Silvestres by Eléonore Cruse

Rosa chinensis "Mutabilis"

Sinónimo: Rosa turkestanica. De origem desconhecida mas cultivada desde 1896, esta roseira é uma das que mais floresce. Suporta as altas temperaturas meridionais. Porte aéreo soberbo. As flores singelas passam de amarelo-alaranjado a rosa, depois a carmim escuro. Florescem desde a primavera até às geadas.
Arbusto: 1,50m a 2m x 1,50m. Sol directo. Diâmetro das flores: 6cm, 5 pétalas. Frutos. Perfume de chá*.

in Rosas Antigas e Silvestres de Eléonore Cruse

Rosa chinensis "Mutabilis"
Synonym: Rosa turkestanica. Unknownd origin but cultivated since 1896, this shrub rose is one of the most flowering. Bears the highest meridional temperatures. Soberb aerial growth. single flowers pass from yellow-orange to pink and to intense pink. Flowers since spring to the first frosts. Shrub: 1,50m to 2m x 1,50m. Direct sun. Flower diameter: 6cm, 5 petals. Fruits. Tea perfume* (light).

translated from Rosas Antigas e Silvestres by Eléonore Cruse

Três dias, três jardins e três roseiras


Rosa chinensis "Mutabilis"; Rosa multiflora "Inermis"; Rosa gallica "Complicata"

Three days, three gardens, three roses

Thunbergia coccinea Wall.

Thunbergia coccinea Wall. ex D. Don, Prod. Fl. Nepal. 120. 1825; Wall., Tent. Fl. Nepal. 1: 48, t. 37.1824; T. Anders., J. Linn. Soc. Bot. 9: 448.1868; Clarke in Hook. f., Fl. Br. Ind. 4: 394.1885; Trimen, Handb. Fl. Ceylon 3: 289. 1895, in obs.; Bremek., Verb. Kon. Ned. Akad. Wetensch. Afd. Natuurk., Tweede Sect. 50(4): 43. 1955. Type: India, Assam, Griffith 1055 (BM).

Stem extensive, woody; branches long. Leaves ovate to ovate-lanceolate, to 7-18 X 4-10 cm, 3-5-nerved from base, acute at apex. Flowers 3 in axils of bracts; bracts ovate, to 3.8 x 2 cm, concave; pedicels to 3 cm, bent at base; bracteoles oval-oblong, to 3.5 x 2.5 cm; calyx-ring crenulate; corolla orange-red; tube infundibular, to 2.8 cm long; lobes obovate-oblong to broadly obovate, 1.3-1.5 cm broad, recurved. Capsule globose, to 1.5 cm broad; beak to 3 cm long.

as in http://www.botanicgardens.gov.lk/

Ilex aquifolium BAS02

Para o meu caro colega Arquitecto Paisagista NL.
For my dear collegue Landscape Architect NL.

Brugmansia sanguinea subsp. sanguinea

Podem-se ver flores de Brugmansia sanguinea das quintas de Sintra pendendo sobre as estradas sinuosas. Esta foi fotografada em Monserrate em 2002. Francamente espantosa, as folhas e flores distinguiam-se lá no alto, não se percebendo de onde vinham. Era dificil perceber qual era o respectivo tronco. Lembro-me que se reclinava o seu troco fino sobre outros para ascender. As flores mais baixas estavam a cerca de 4m acima do chão. Não se localizava junto à Capela mas mais à frente na mesma encosta. Aparentemente era a única. Não fui capaz de reencontrar esta árvore. Suponho que se terá perdido durante os abates de árvores mortas e invasivas que foram feitas naquela área. Ainda existe um exemplar na área dos antigos viveiros. Como um eco do passado soam as impressões de Saint-Victor de Monserrate em 1891:
(...) esta ruína ao lado da qual aparece a primeira Brugmansia sanguinea com os seus longos tubos amarelos e vermelhos. É uma árvore de 4 metros que produz um efeito extraordinário. E que encontramos mais em repetidos distintos momentos neste parque maravilhoso. (...)
traduzido de: PORTUGAL Souvenirs et Impressions de Voyage de G. de Saint-Victor

Brugmansia sanguinea subsp. sanguinea
One can see flowers of Brugmansia sanguinea from Sintra's quintas hanging over the sinuous roads. This one was photographed at Monserrate in 2002. Quite astonishing, the distinguishable leaves and flowers high above seemed to come out of nowhere. It was difficult to determine which was the respective tree trunk. I recall that it leaned its slender trunk on others to ascend. The flowers were at least 4m above the ground. It was not located adjacent to the Chapel but further more in the same hillside. Apparently it was the only one. I wasn't able to find this tree once again. I suppose it was lost during dead and invasive trees cut downs that were made in that area. There is still one specimen at the old nursery's area. As an echo from the past sounds de Saint-Victor's impressions at Monserrate in 1891:
(...) aside this ruin shows up the first Brugmansia sanguinea with it's long yellow and red tubes. It's a 4 metre tree that produces an extraordinaire effect that one encounters in several different repetitions in this marvellous park. (...)
translated from: PORTUGAL Souvenirs et Impressions de Voyage by G. de Saint-Victor


PORTUGAL Souvenirs et Impressions de Voyage
G. de Saint-Victor
(...) cette ruine à coté de laquelle apparaît le premier Datura sanguinea avec ses longs tubes jaunes et rouges. C’est un arbre de 4 mètres qui produit un effet extraordinaire et que l’on retrouve à plusieurs reprises différentes dans ce parc merveilleux. (...)
original excerpt as in Jardim Formoso by Gerald Luckhurst

Dicksonia squarrosa (Forst.) Sw.

Os dois últimos exemplares de Dicksonia squarrosa em Monserrate. Mesmo o verão de Sintra não é húmido o suficiente. Esta espécie mais exigente que o Dicksonia antarctica aprecia ter o rizoma (caule) sempre molhado.

Dicksonia squarrosa (Forst.) Sw.
The two remaning specimens of Dicksonia squarrosa at Monserrate. Even Sintra's summer isn't wet enought. This species is more demanding than Dicksonia antarctica thriving best with the trunk constantly wet.

Dicas de cultivo: / Growing tips:
http://www.forestferns.co.uk/


Todas as fotos são propriedade do autor excepto se mencionado. Pede-se a quem as quiser usar que peça autorização, indicando a finalidade.
All the photos are property of the author unless otherwise stated. Who wishes to use them should request authorization, indicating the purpose of use.