Dicksonia squarrosa (Forst.) Sw.

A primeira

A minha primeira identificação a entrar no Herbário José de Carvalho e Vasconcellos.

The first
My first identification to go on the Herbarium José de Carvalho e Vasconcellos.

Coprosma robusta Raoul.

Arbusto, erecto, até 3m. Ramos e raminhos sperading, glabros. Folhas até 13x5cm, muitas, opostas, elípticas a elíptico-oblongas ou obovadas, agudas ou obtusas no ápice, estreitando na base, recurvadas na margem, coriáceas, glabras, lustrosas e verde escuras na página superior, claras na página inferior; pecíolos até 5cm, flores com pedunculos curtos, muitas, em densos grupos; pedúnculos simples ou 3-ramificados, até 15mm.
Machos: cálice truncado ou ligeiramente 4-5-dentado, corola até 8mm, sinosoidal, 4-5-lobada.
Fêmeas:cálice truncado ou 1-2-dentado, corola até 5mm, afunelada 3-5-lobada. Fruto: oblongo ou ovóide, até 9x5mm laranja-avermelhado até amarelo. Originário da Nova Zelândia.


O exemplar feminino de Monserrate germinou no rizoma de um Dicksonia squarosa importado da Nova-Zelândia, que viria a morrer. Identificado a 25 de Março de 2009.

Coprosma robusta Raoul.
Shrub, erect, to 3m. Branches and branchlets spreading, glabrous. Leaves to 13x5cm, many, opposite, elliptic to elliptic-oblong or obovate, acute or obtuse at apex, narrowed at base, recurverd at margin, leathery, glabrous, lustrous and dark green above, pale beneath; petioles to 5 cm, flowers short-peduncled, many, in dense axillary clusters; peduncles simple or 3-branched, to 15mm.
Males: calice cupshaped, truncate or minutely 4-5-toothed, corola to 8mm, bell-shaped, 4-5-lobed.
Females: calice truncate or 1-2-toothed, corola to 5mm, funnel-shaped 3-5-lobed. Fruit: oblong or ovoid, to 9x5mm orange-red to yellow. From New Zealand.

The Monserrate feminine specimen germinated in the rizome of a New Zealand imported Dicksonia squarosa, that subsequently died. Identified at March 25th, 2009.

Fascicularia bicolor (Ruiz & Pav.) Mez

Publicou-se recentemente acerca do género Fascicularia Mez in C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(3): 627 (1894). Nomeadamente: Dezembro 1997 "The New Plantsman" pp. 232 – 238; Botanical Journal of the Linnean Society (1999), 129:315 - 332 E.
Charles Nelson & Georg Zizka e outros escreveram acerca de um estudo sobre este género que incluia 5 espécies na Flora Neotropica 14 parte 3 (1979). Em 1999 no Botanical Journal of Linnean Society vem um artigo mais técnico sobre o mesmo tema.
De acordo com o último, o género foi recentemente considerado monotípico apesar de Kew ainda aceitar a espécie F. kirchoffiana que no entanto é já considerada como sendo a F. bicolor ssp. canaliculata. São todas originárias do Chile. O aspecto em que parecem diferir é que a F. kirchoffiana é hemicritófita enquanto a F. bicolor ssp. canaliculata é tendencialmente epifítica.

F. kirchoffiana = F. bicolor ssp. canaliculata
F. litoralis = Ochagavia litoralis
F. micrantha = F. bicolor ssp. bicolor
F. pitcairniifolia foi deficientemente descrita e não é aceite

A ssp. bicolor tem área de distribuição sobreposta mas avança mais para norte entrando em áreas de clima Mediterrânico, como tal mais apta para as condições de Portugal. Na região mais a sul encontra-se a ssp. canaliculata. A ssp. bicolor é principalmente saxícola, o mesmo que litófila, ocorrendo em habitats rochosos costeiros. A sua folha é mais larga, plana e carnuda. A folha da ssp. canaliculata tem forma de meia cana. Parece preferir a floresta temperada e normalmente cresce como epífita.

Em Monserrate abunda a F. bicolor ssp. bicolor, plantada em taludes, não sendo hábito fixa-la em rochas ou troncos. É abundante apesar de a divisão de tufo ser o único método de propagação utilizado. Só ocasionalmente floresce, uma roseta entre centenas de tufos. O exemplar da foto teve o seu pico de floração no mês de Novembro de 2008.

Fascicularia bicolor (Ruiz & Pav.) Mez
Recent publications were made on the genus Fascicularia Mez in C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(3): 627 (1894). Such are: December 1997 "The New Plantsman" pages 232 – 238; Botanical Journal of the Linnean Society (1999), 129:315 - 332 E.
Charles Nelson & Georg Zizka and others wrote about a study on this genus which had 5 species in Flora Neotropica Monograph 14 part 3 (1979). In 1999 in Botanical Journal of Linnean Society there was a more technical article on the same subject.

In accordance with the last one above, the genus was recently considered monotypic in spite of Kew still accepting the name F. kirchoffiana considered to be F. bicolor ssp. canaliculata. All are from Chile. The aspect that I found that differs is that F. kirchoffiana is an hemicryptophyte species and F. bicolor ssp. canaliculata is tendencially ephypitic.

F. kirchoffiana = F. bicolor ssp. canaliculata F. litoralis = Ochagavia litoralis F. micrantha = F. bicolor ssp. bicolor F. pitcairniifolia is ill defined and is not accepted

The natural range of ssp. bicolor overlaps that of ssp. canaliculata but extends further north into areas with Mediterranean type climate, and for this reason more adequate for Portugal. The most southerly appears to be ssp. canaliculata. The ssp. bicolor is principally saxicolous, occurring in rocky habitats near the coast. It has more broad leaves, plainer and suculent. The ssp. canaliculata has caniculated leaves. It seems to prefer the temperate forest area and usually grows as an epiphyte.

In Monserrate as in the rest of Sintra, the F. bicolor ssp. bicolor is abundantly used in slopes but not fixated on rocks or tree trunks. Its abundant in spite of clump division being the only propagation method used. Only occasionally blooming, one rosete among hundreds of clumps. The specimen of the photo had it's floration peek at November 2008.

Refeição no Jardim do Chalet da Condessa d'Edla

Ao fim da manhã chegamos à mesa megalítica. O nosso destino. Contente por ter escolhido os caminhos certos, por entre as sombras frescas alternadas com os raios quentes de sol. Vislumbrando os penedos que certamente foram razão para a localização do Chalet nesta parte da Pena. Ao que os geólogos chamam sienito nefelínico, muitos chamam granito de Sintra. Mas certamente todos ficam impressionados com a dimensão e as superfícies aplanadas, regularmente arredondadas nas arestas. Ironicamente a obra da Natureza parece antrópica e a flora exótica parece de ocorrência natural.
Quão agradável pode ser pôr uma mesa? Imenso. Talvez seja pela companhia de alguns dos meus melhores amigos, talvez pelo tempo ameno.
Tão imenso que perder a noção do tempo com a colocação das ferramentas do prazer seguinte e a procura de alguns adornos para a mesa é inevitável. A beleza da melhores variedades antigas de Camellia japonica - cameleira ou japoneira - é apenas ultrapassada pela beleza simples das originais de cinco pétalas, agora as raras de se verem. Descer ao ribeiro da Feteira da Condessa, distraídos por cones de Abies e Picea, e de volta transportando algumas flores e frutos tornam a refeição ainda mais saborosa. A mesa posta graciosamente, rodeados pela brisa que espalha o aroma do Hedychium gardnerianum - conteira ou roca-da-velha - e o cheiro da resina de abetos.
Simplesmente ameno.

Brunch at Countess d'Edla Chalet's Garden
At the end of the morning we reached the megalithic table. Our destiny found. Glad to have chosen the right paths, through fresh shadows alternated with the warm rays of sun. Getting glimpses of giant stone blocks that certainly were one of the reasons for locating the Chalet in this part of Pena. Geologists call it nefeline syenite, many call it Sintra's granite. But certainly all are amazed with the dimension and the flat surfaces, regurlary rounded at the edges. Ironically Nature work looks antropic and the exotic flora looks of natural occurence.
How pleasant could setting a table be? Imensly. Maybe it's because of the company of some of my best friends, maybe the mild whether. So imensly that losing the track of time with placement of the tools of the next pleasure and the search for some tabletop adornments is inevitable. The beauty of the best old double varieties of Camellia japonica - Japanese camellia - only surpassed by the simple beauty of the original five petal ones, now so rare to see. Descending to the Contess's Fern Garden stream, distracted by cones of Abies and Picea, and carrying back some flower and fruits made the brunch taste even better. The table set gracefully, surrounded by the brezee that spread the scent of the freshly cut Hedychium gardnerianum - kahili ginger - and the smell of fir tree's resin.
Simply amiable.

Hortus Amoenus

Um blogue sobre amenos jardins,
Paisagem e artes afins.

A blog about amiable gardens,
Landscape and arts agnate.

Um blogue bilingue sobre os Lugares pelos quais me interesso e sobre tudo aquilo que faço, destacando a Taxonomia Botânica.

A bilingual blog about the Places I take interest and all about what I'm doing, with enfasis on Botanical Taxonomics.


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